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Você tem perdido muito a paciência com as pessoas próximas?

Professor José Luiz diz que precisamos olhar com mais paciência e amor para as pessoas mais importantes de nossas vidas

Por João Cerino em 07/08/2022 às 10:43:59

Paciência permite a junção de duas palavras: paz + ciência – a ciência da paz. Muitas vezes somos extremamente gentis com pessoas de fora e ácidos, cruéis com os mais próximos. Não que devamos ser rudes com os outros, mas precisamos olhar com mais paciência e amor para as pessoas que nos rodeiam, pois elas são as mais importantes de nossas vidas. São as pessoas capazes de dar a própria vida por nós e fazer os maiores sacrifícios para nos proteger.

Vamos exercitar o dom da paciência para poder conviver melhor. Respire fundo, pense antes de falar e de agir, para não provocar mágoas que são difíceis de cicatrizar. Uma marca difícil de ser apagada e pode gerar traumas e cisões que podem não ter mais volta.

Paciência é qualidade de quem persevera, possui resistência, sabe aguardar o tempo certo. Não basta o lavrador jogar a semente e pronto. As coisas não acontecem num passe de mágica. Há o tempo da espera, mas enquanto espera, prepara a terra, cuida da planta, trabalha e deixa vir o resultado. O ser paciente carrega um pouco de terra todos os dias sabendo que no fim terá uma montanha. Faz mais barulho uma árvore caindo que uma floresta inteira crescendo. Ela cresce no canto silencioso da paciência para se tornar poderosa, valiosa, crucial.

Melhor então é ponderar, pensar antes de dizer ou agir. A paciência serve ainda para aprimorar nossas relações, um dom que muitos não conseguem exercitar. Amar sem ressalvas, sem comedimento, é sempre uma excelente opção. O paciente pratica esse amor de forma voluntária, espontânea, leve e edificante. Na vida tem duas coisas importantes: beleza e paciência. Se der certo, beleza; se não der, paciência.

Um abraço do professor!

Fonte: Professor José Luiz