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Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais investigam 15 casos de reinfecção

Informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde e Frutal tem um caso listado como inconclusivo

Por João Cerino em 02/06/2021 às 11:43:37

As regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais estão investigando quinze casos de provável reinfecção pelo coronavírus, conforme informação divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde no dia 27 de maio. Os dados do boletim de reinfecção têm informações referentes à 21ª Semana Epidemiológica de 2021. Pelo boletim, nenhuma cidade teve casos de reinfecção confirmados ou descartados, mas os casos continuam em investigação e há resultados inconclusivos quanto a possíveis reinfecções de Covid-19.

A reinfecção ocorre quando a pessoa se recupera da Covid-19 e, tempos depois, adoece novamente. Para confirmar a reinfecção é preciso provar que o código genético do primeiro vírus é diferente do segundo. O primeiro caso de reinfecção foi confirmado em agosto em 2020, por pesquisadores de Hong Kong e, no Brasil, a primeira confirmação ocorreu em 9 de dezembro, no Rio Grande do Norte. Em Minas Gerais, o primeiro caso foi o do médico Fernando Henrique de Assis, morador de Sabará, que teve o primeiro diagnóstico em maio de 2020 e o segundo em janeiro último.

Entre as cidades mais próximas a Frutal, há casos sendo investigados e inconclusivos. Fronteira investiga um caso e não tem nenhum dado inconclusivo, Uberaba tem dois casos em investigação e onze inconclusivos e, em Uberlândia, são quatro casos investigados e seis inconclusivos. Frutal e Iturama não tem casos sendo investigados, mas ambas possuem um caso inconclusivo cada uma.

A secretaria estadual da Saúde lista 342 casos notificados de reinfecção desde o início da pandemia em Minas Gerais, sendo que dois já foram descartados, um confirmado em Sabará e 181 considerados inconclusivos devido à falta de dados que permitissem a investigação. Outros 158 casos seguem em apuração. As investigações de reinfecção são realizadas pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde-Cievs Minas em parceria com a Fundação Ezequiel Dias-Funed e regionais de saúde.

Fonte: G1 Triângulo e Alto Paranaíba

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