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O suicídio visto pela espiritualidade

"Você continuará a viver depois da morte. Suicídio é ilusão. Procure ajuda." (Federação Espírita Brasileira).

Por Taisa Caires em 13/02/2021 às 18:32:41

Em 10 de Setembro comemoramos o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A maioria acredita que é possível combater o suicídio por meio de informações, seja através de livros, sites e revistas sobre pesquisas, reflexões ou relatos sobre esse tema. Esse ato intencional de tirar a própria vida pode ser resultado de uma depressão, perturbações mentais, vícios ou até mesmo por impulso devido algum problema pessoal ou financeiro que aparentemente não tem solução. Porém, o suicídio nunca será o melhor caminho.

Fala-se muito em buscar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental ou apoio em algum serviço público. Ou seja, há uma preocupação em se cuidar do físico e emocional, mas se esquecem de cuidar do lado espiritual.

Em resposta a uma pergunta em "O Livro dos Espíritos", uma obra de Allan Kardec, o Espírito da Verdade explica que o desgosto pela vida vem pelo "efeito da ociosidade, da falta de fé e, frequentemente, da saciedade. Para aquele que exercita suas faculdades com um objetivo útil e segundo suas aptidões naturais, o trabalho não tem nada de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto age tendo em vista uma felicidade mais sólida e mais durável que o espera".

Em o "Evangelho Segundo o Espiritismo", Allan Kardec, codificador do espiritismo, escreveu que "a incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio: produzem a covardia moral." O Espírito da Verdade ainda responde que o homem não tem direito de dispor da sua própria vida. Somente Deus. O suicídio voluntário é uma transgressão da Lei Divina.

No livro "Temas da vida e da morte", Divaldo Franco escreveu que "o suicídio é terrível mal que aumenta na Humanidade e que deve ser combatido por todos os homens. Essa rigidez mental que resolve pela solução trágica é doença complexa. Conscientizar as criaturas a respeito das consequências do ato, no Além-Túmulo, das dores que maceram os familiares e do ultraje às Leis Divinas, é método salutar para diminuir a incidência dessa solução insolvável."

Portanto, tenhamos mais fé em Deus, independentemente de qualquer religião. E poremos em prática essa passagem da Bíblia: "O Senhor respondeu: Se vocês tivessem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a esta amoreira: "Arranque-se daí, e plante-se no mar." E ela obedeceria a vocês." (Lucas 17:6).

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