Um estudo recente encomendado pelo Ministério de Minas e Energia confirmou novamente que a adoção de horário de verão não resulta em "economia significativa de energia" e que as medidas adotadas pelas autoridades do setor são suficientes para garantir o fornecimento. O Ministério acrescenta que, segundo os novos estudos, a redução observada no horário de maior consumo, que é entre as 18h00 e 21h00 acaba sendo compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia. A redução no horário de maior consumo acaba sendo compensada pelo aumento da demanda em outros períodos.
Em nota, o ministério informa que "considerando análises técnicas devidamente fundamentadas, o MME entende não haver benefício na aplicação do horário de verão e que as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica na transição do período seco para o período úmido".
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, segundo os novos estudos, a redução observada no horário de maior consumo (entre as 18 e 21h) acaba sendo compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, em especial no início da manhã. "Pelas prospecções realizadas pelo ONS, não haveria impacto sobre o atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia", complementa a nota.
Fonte: Agência Brasil