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Prefeitura promoveu manifestos

Saúde se movimentou pela luta antimanicomial e Assistência Social pela defesa de crianças e adolescentes

Por João Cerino em 19/05/2022 às 09:11:49

Manifestação pela Luta Antimanicomial

Pacientes, colaboradores e coordenadoras dos Caps II, Caps Infantil e Caps-Ad de Frutal, fizeram uma caminhada desde as praças da Matriz e da Abadia até a concha acústica chamaram a atenção para esse 18 de maio, o Dia da Luta Antimanicomial com um apitaço e cartazes alusivos à data. Com o lema "Acorda Amor! O Manicômio quer voltar, fortaleça a Luta Antimanicomial", eles se concentraram no Calçadão, onde também aconteceu uma ferinha de belíssimos artesanatos confeccionados pelos pacientes das unidades.

A secretária de Saúde, Patrícia Xavier disse que a data é para se "comemorar as conquistas da saúde mental." "Atualmente, o município possui todas as condições e estruturas necessárias para o tratamento em liberdade com humanização", lembrou. A coordenadora da rede de atenção, Alzimara Belo, resumiu: "Se você faz o cuidado adequado, o paciente consegue conviver em liberdade e em sociedade. A gente não quer e não vai deixar voltar os manicômios que no passado traziam tanto sofrimento."

ABUSO

A Prefeitura promoveu também uma mobilização para o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio da Secretaria de Assistência Social, também no Calçadão de Frutal. Esta mobilização, ligada à data de 18 de maio, estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, teve o objetivo de chamar a atenção sociedade frutalense e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

De acordo com a secretária de assistência social, Nayara Silva, é preciso promover, ao longo de todo o ano, ações para a proteção das crianças e adolescentes. "Nossa missão é promover e consolidar políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos. É só assim que conseguiremos cuidar e proteger as nossas crianças".

DADOS

Só nos quatro primeiros meses de 2022, foram registradas 4.486 denúncias de abuso sexual sofrido por crianças e adolescentes no país, de acordo com balanço do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O número alarmante, cerca de 37 por dia, pode ser ainda maior, já que, também segundo a pasta, apenas dez em cada cem casos de vulnerabilidade, coação e medo são denunciados. No que se refere à exploração sexual infantil, a subnotificação é até maior, apenas 7% dos casos são denunciados.

As denúncias de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas tanto pelo Disque 100 como pelo 180.

Manifestação pela defesa de crianças a adolescentes


Fonte: Secom - Frutal-MG

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