Polícia apreende drogas após denúncia

Um caso de tráfico de drogas foi registrado em Planura na tarde do dia 18, por volta das 17h30, durante monitoramento do Serviço de Inteligência da Quarta Companhia, quando uma guarnição foi informada sobre uma movimentação estranha com características a de tráfico de drogas em um local onde seria um ponto de comércio de entorpecentes. Foi então feita uma operação de batida policial e os suspeitos, que estavam na calçada, entraram apressadamente. A polícia determinou posição de busca e, quando a equipe policial questionou sobre um forte cheiro de maconha vindo do local, um menor disse ser morador e negou que houvesse entorpecente no imóvel.

Uma senhora que se apresentou como mãe do menor e responsável pelo imóvel deu autorização para fazer buscas no interior do salão de comércio na parte da frente da residência por assinatura do Termo de Autorização de Ingresso em Domicilio, sendo localizadas porções de maconha, crack, haxixe e pinos vazios de cocaína, bem como uma bolsa pochete com dinheiro dentro de um fogão velho. O menor assumiu ser proprietário da droga e que a vende por R$ 5,00 cada bucha a cerca de dois meses, com a intenção de conseguir dinheiro para ir embora para o estado de Pernambuco.

Ainda segundo o menor, a droga que estava usando e compartilhando foi ganha de um colega de trabalho, de quem se negou a dizer o nome, enquanto outros dois assumiram que estavam consumindo drogas e que mesma foi compartilhada pelo menor. Um terceiro disse que não usou droga e que não sabia explicar porquê estava no local.

A PM ainda localizou uma ave da espécie trinca-ferro, sem as anilhas de identificação, documentação ou cadastro de criador amador, contrariando a Instrução Normativa Ibama número 10, de 19/09/2011, que dispõe sobre o manejo de passeriformes da fauna silvestre brasileira. Com isso, foi caracterizado o crime de acordo com o Artigo 29 da Lei 9.605/98.

O menor recebeu voz de apreensão por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e por manter ave da fauna silvestre em cativeiro, sendo que os demais receberam voz de prisão por corrupção de menores e uso/consumo de drogas. A mãe menor acompanhou a ocorrência e, em contato telefônico com a polícia de Meio Ambiente, ficou acertado que buscariam o pássaro no dia seguinte e tomar as providencias de Polícia Ambiental.