Assaltantes atacam escritório de pagamentos

A Polícia Militar recebeu uma queixa de roubo praticado no sábado por dois homens, que chegaram em uma motocicleta de cor preta e sem placas, apontaram um revólver de cano longo cromado para a cabeça da vítima e disso "isso é um assalto, me passa o dinheiro que está no armário." A vítima, que estava calma e sem lesões, disse que possui uma empresa terceirizada, prestadora de serviço para a empresa Citrosuco, na colheita de laranja contratados e estava no escritório para o pagamento semanal. O suspeito entrou, anunciou o roubo e entregou uma sacola plástica branca para pôr o dinheiro, fugindo em seguida.

A descrição é de um homem com camiseta de manga curta lilás, calça jeans, capacete de cor preta na cabeça e máscara branca no rosto e calçado tipo botina na cor marrom, com altura de aproximadamente 1,80 metros, magro e de pele parda, com "sotaque de nordestino". Foram levados R$7.364,00 em notas diversas de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais. Segundo a vítima, havia com ela aproximadamente vinte mil reais, divididos em outros envelopes, que ele conseguiu esconder embaixo da mesa e, como o assaltante se mostrava nervoso, não percebeu o restante do dinheiro.

A vítima não suspeita de ninguém e o local não possui sistema de monitoramento de câmeras. Ele também não conseguiu notar mais características do segundo envolvido, que ficou embarcado na motocicleta, mas vestia camisa de cor azul. Uma testemunha que tinha chegado para receber seu pagamento, notou dois homens chegando em uma motocicleta de cor preta, modelo CG Titan 150, que acredita ser do ano de 2007 ou 2008, sem a placa. O condutor viu a blusa de cor azul, com refletivo laranja, que aparentava ser do modelo antigo da empresa Bunge, calça azul, botina na cor preta e capacete preto.

Este segundo, conforme a testemunha, ficava com a mão na cintura simulando estar armado. Ele disse ainda que não conseguiu identificar os dois e acredita que eles tenham tomado sentido rumo à BR-364. Como os assaltantes não foram identificados pela vítima, nem pelas testemunhas, foi feito o levantamento do histórico da vítima nos sistemas Isp e Reds, onde nada foi encontrado. Em seguida, a PM fez diligências e toda a rede de rádio foi comunicada dos possíveis trajetos de fuga, verificado câmeras de monitoramento que pudessem ter gravado a ação.