Comerciante denuncia cliente por ameaças

Um atrito que culminou em um crime de ameaça foi apontado em Frutal quando a vítima, proprietária de um estabelecimento comercial, disse que uma pessoa vai ao local constantemente para ameaçar a ela e suas atendentes, agindo com violência, dando tapas e socos nas mesas e dizendo que irá agredi-las. Segundo ela, o homem pega cervejas no local e, às vezes paga e outra não paga, além de se alterar ao ser cobrado de valores que deixou de quitar.

Segundo a queixa, ele começa a xingar, com palavras de baixo calão, dizendo que ele faz o que quer e que manda no estabelecimento, além de pedir para chamar o marido da vítima para ele resolver, pra o enfrentar. Ele também bate nas mesas e grita com vários clientes, que presenciam os fatos. A vítima disse que possui vídeos dos acontecimentos e, por último, decidiu chamar a PM depois que ele recebeu uma reclamação das funcionárias de que o homem foi ao local, consumiu quatro cervejas e saiu sem pagar.

Antes de ligar para o 190, ela ainda foi à casa dele, onde pediu para ele "acertar" a cerveja e ouviu que ele não pagaria, que poderia chamar a polícia. Após o acionamento, ele foi novamente ao local e pagou a cerveja, mas, após os policiais saírem do local de atendimento, uma testemunha, vizinha do local, entrou na garagem para guardar o carro e foi chamada para ouvir mais palavras de baixo calão e a ameaça de que iria armar uma cilada para a vítima, que faria ela ser presa.

A vítima disse ter medo de represálias, já que, em outras ocasiões, ele ameaçou colocar veneno para os cachorros dela e teme que ele possa imputar algum fato criminoso a ela.

O autor disse que conhece o "pessoal" há quatro anos, frequenta o estabelecimento e, inclusive, abriram crédito para ele comprar fiado até que, em determinado ponto, foi falado que ele devia o valor de R$600,00, que foram pagos por ele. Posteriormente, continuou frequentando o local até que entrou em atrito verbal com uma funcionária, que a ofendeu, mas se desculparam posteriormente. No dia da denúncia, disse que consumiu algumas cervejas, saiu após discutir com uma sobrinha pelo celular, foi para a porta da sua casa, a aproximadamente 50 metros do local e voltou para pagar a bebida.

Sobre a ameaça, disse que conversava com um vizinho e, em determinado momento, disse que estava sofrendo uma cilada do marido da vítima, que foi interpretado de forma errada. A testemunha disse que chegou para entregar o carro da vítima e, ao entrar na garagem, ouviu ele dizer para a vizinha que iria armar uma cilada para a vítima. Logo após, a testemunha saiu do local e foi para o estabelecimento da vítima, onde contou o fato. Durante o registro do Reds, o autor voltou ao local e tornou a gritar e debochar das atendentes, sendo o fato gravado pelo sistema de videomonitoramento.