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PM e PC impedem dano à vida

A ação conjunta da Polícia Militar em parceria com a Policia Civil evitou um mal maior

Por João Cerino em 19/03/2022 às 12:18:23

Fotos - Rodrigo Portari e Samir Alouan

A 116ÂȘ Companhia PM de Frutal agiu em parceria com a Polícia Civil e apreendeu uma arma de fogo que estava sendo usada por um homem que pretendia atentar contra a própria vida após um caso de violĂȘncia doméstica. A Polícia Militar mobilizou as equipes CPU com o tenente Lucena e soldado Lucas Neto e a PPVD, com o cabo Robledo e soldado Vivian após receberem informações de que um homem apontado como autor de violĂȘncia contra a mulher em data passada, estava com uma arma de fogo e teria ligado para seu advogado dizendo que iria realizar seu autoextermínio.

As guarnições foram ao local indicado, onde viram o homem ameaçando se matar caso alguém se aproximasse e então iniciaram uma conversação no sentido de impedir um mal maior. Após quase duas horas de negociação, em que participaram também policiais civis, as equipes conseguiram apreender a arma de fogo e impedir a ação. A atuação em parceria das polícias Civil e Militar foi necessĂĄria porque o cidadão se mostrou desequilibrado emocionalmente após ter causado lesões corporais e ameaçado sua ex-namorada, que requereu medida protetiva junto à Delegacia de Proteção à Mulher.

O homem usava um revólver calibre 22 e começou a demonstrar que cometeria suicídio e então, o advogado dele, ao tomar conhecimento do caso, entrou em contato com a escrivão de polícia da Delegacia de Proteção à Mulher, que acionou tanto a equipe da Polícia Civil quanto da Polícia Militar. As equipes foram à casa da possível vítima, onde foi encontrado dentro de um quarto empunhando a arma. Após negociação, que perdurou por horas, o agressor retirou a munição do revólver e o entregou às equipes policiais.

Ele foi encaminhado ao hospital e apresentado à Delegacia de Polícia, momento em que foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. Como o crime de posse irregular estava vinculada aos crimes praticados no contexto de violĂȘncia doméstica, a autoridade policial ratificou a prisão em flagrante e representou pela prisão preventiva, visando garantir a eficĂĄcia da medida protetiva, assegurar a ordem pública e resguardar a integridade física e psicológica da ex-namorada e do próprio agressor.

O empenho dos policiais civis e dos policiais militares foi fundamental para que não ocorresse uma tragédia. Segundo a Polícia Civil, as investigações prosseguem, agora com o agressor interno no Presídio de Frutal. Os policiais civis que atuaram neste caso foram o delegado Murilo Antoninni, os investigadores Juliano, Suzana, Lara, Davi e Philipe, escrivães Fernanda e Mariana e o perito Maurílio.


Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional - 69Âș BPM - Frutal-MG /// Terceira Delegacia Regional de Po

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