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Polícia prendeu bombeiro por pichação

O bombeiro militar, que atua em Frutal, foi preso por pichar sede de um partido político em Uberaba

Por João Cerino em 16/07/2022 às 10:30:56

Foto - JM Online

A Polícia Civil em Uberaba fez a identificação de dois homens que fizeram uma pichação na sede do PL em Uberaba e conseguiu prendeu um deles na manhã da sexta-feira, 15. O suspeito preso, de iniciais T.F., é um bombeiro militar que atua no pelotão BM em Frutal, mas mora na casa de sua mãe, em Uberaba. Conforme o que está anotado no Reds, a Polícia Civil foi comunicada do fato e iniciou a apuração da autoria e da materialidade, conseguindo fazer a prisão em flagrante delito.

A prisão em estado de flagrância foi possível pelo fato de o suspeito estar sendo seguido pela vítima "em situação que presumia a prática da infração" e também porque teria sido encontrado com ele um objeto que deu margem suficiente para presumir que seria ele o autor da infração. Os policiais civis deram atenção às imagens dos dois suspeitos e do veículo utilizado para a prática do crime e a equipe de investigadores passou a seguir as informações de que dois pintores de arte ligados a um grupo político-partidário, seriam os autores do delito.

Ao buscar informações sobre um veículo HB-20 branco, chegou-se ao conduzido de iniciais T.F, que além de bombeiro militar, também pratica pinturas artísticas. A polícia deu continuidade à perseguição que estava sendo executada pela própria vítima e conseguiu encontra-lo em um quarto de sua casa, usando um telefone. Ele encerrou a ligação, e ao atender aos policiais, confirmou ser o proprietário do veículo HB-20, ser pintor de arte e também ser a pessoa das imagens captadas que mostravam os dois pichadores carregando uma lata de tinta.

REAÇÃO

Segundo a ocorrência, ao ser preso em flagrante, o bombeiro militar "começou a esboçar resistência verbal, tendo o condutor o advertido que poderia ser de um jeito fácil, com diálogo, ou difícil, que poderia acabar com a vida profissional do mesmo, diante da repercussão do caso e das regras militares de conduta". O suspeito estava com o telefone nas mãos e com a câmera direcionada para o policial, de forma velada. Quando foi perguntado o que estava fazendo com o celular, "o conduzido levou a mão em direção ao condutor, esboçando reação física de resistência, no que foi contido."

O registro cita ainda que ele tentou quebrar o aparelho de telefone celular e foi impedido por uma testemunha. Por fim, ele confirmou que o carro estacionado nas imediações do imóvel alvo da pichação era dele, mas a polícia não encontrou esse veículo e nem o segundo suspeito, de iniciais L.C. Foi apreendido um aparelho de telefone celular bloqueado, mas com alertas de mensagens de grupos partidários e o mesmo par de tênis que estava sendo usado na pichação, que foi qualificada como "crime de dano qualificado".

Fonte: JM Online

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