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PC apura roubo a joalheria em BH

Das treze pessoas envolvidas, cinco foram presas, quatro estão mortas e duas identificadas

Por João Cerino em 21/07/2023 às 14:20:01

Entrevista coletiva sobre o caso - Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu uma mulher de 44 anos com apoio de policiais civis de São Paulo e um homem de 23 anos em Belo Horizonte na quinta-feira, 20, como suspeitos de envolvimento no roubo a uma joalheria, ocorrido no dia 7 de maio do ano passado, em um shopping da região Centro-Sul da capital. Na ação criminosa, nove pessoas armadas renderam seguranças e comerciantes, invadiram a joalheria e levaram treze relógios de luxo avaliados em cerca de R$ 1,3 milhão.

Até agora, segundo o delegado João Prata, chefe da Divisão Especializada Operacional do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio-Depatri, a investigação criminal concluiu que o roubo contou com a participação de treze pessoas, sendo que nove atuaram dentro do shopping e quatro agiram como apoio. Além do casal preso na quinta-feira, quatro envolvidos estão mortos, outros três presos e dois identificados, mas ainda sem mandado de prisão.

O Depatri informou que quatro pessoas já haviam sido detidas no curso dos trabalhos policiais e outros quatro suspeitos morreram em decorrência de confronto com a Polícia Militar de Goiás em novembro do último ano, durante outro roubo a uma joalheria na cidade de Goiânia. Por meio de investigações, a Polícia Civil apurou o envolvimento de um financiador do roubo à joalheria na capital mineira e também receptador dos relógios, um suspeito, de 54 anos, que possui uma joalheria na cidade de São Paulo.

O levantamento policial apurou que o grupo era liderado por dois homens, um de 24 anos e outro de 35, que foi morto em Goiás. O homem preso na quinta-feira na capital paulista teria dado suporte aos criminosos. Segundo o chefe da Divisão Especializada Operacional do Depatri, delegado João Prata, foi necessária uma grande apuração para se chegar aos suspeitos. "O crime ocorreu em maio do último ano e, já em setembro, todos os envolvidos estavam devidamente identificados. Assim, foram representadas por diversas medidas cautelares ao Judiciário", informa.

O chefe do Departamento, Felipe Costa Marques de Freitas, disse que foi necessário unir instituições para a apuração dos fatos. "Nós fizemos de tudo para apurar o caso e dar uma resposta à sociedade. Foi um processo de muita integração interna, com participação preponderante da perícia técnica e ação externa, inclusive com o Ministério Público e o Judiciário, para que chegássemos a uma resolução. E não paramos por aí, queremos descobrir o destino final desses relógios", garantiu o delegado.

PERÍCIA

No dia 23 de maio de 2022, um veículo apreendido pela Polícia Civil apontou para um dos suspeitos e a perita criminal Júnia Greco explica que foi formada uma força-tarefa para levantar o máximo de evidências para auxiliar na identificação dos suspeitos. "Conseguimos, com a equipe de investigação, dar um norte para essa apuração e, assim, determinar quem teria manuseado o veículo", observa.

O delegado responsável pelo inquérito policial, da Segunda Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, Gustavo Barletta, acrescenta que tal suspeito foi identificado como funcionário de uma loja de instalação de vidros automotivos. "O indivíduo foi ouvido e indicou o suspeito como sendo o solicitante da troca de um dos vidros do carro, apoiando a identificação em andamento", disse.

As apurações prosseguem com o intuito de identificar outros eventuais autores do crime e recuperar os relógios roubados.


Fonte: Ascom - Polícia Civil de Minas Gerais

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