Polícia Civil prende um dos envolvidos em quinze casos de estelionato em Frutal

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da unidade de Frutal, deu cumprimento, no dia 5 de abril de 2021, ao mandado de prisão preventiva em desfavor de D.B.C. pelos crimes de associação criminosa e estelionato cometido por quinze na cidade de Frutal. O investigado foi abordado em uma fiscalização de rotina na rodovia MG-255 na altura do quilômetro 8.

Segundo os Delegados responsáveis pelas investigações, João Carlos Garcia Pietro Júnior e Bruno Gustavo Guaracho, os investigados R.C, D.B.C, T.I.M.A e A.S, associados previamente, abriram nesta cidade de Frutal a empresa de fachada denominada Global Comércio de Madeira e Materiais para Construção EIRELI-ME, nos meses de setembro a outubro de 2017, visando à prática de diversos crimes de estelionato, por meio de contratação de serviços, locação de veículos e compra de materiais em Frutal, com emissão de diversas cártulas de cheques, cientes previamente da ausência de fundos em conta bancária.

O caderno investigativo identificou quinze vítimas, que sofreram fraude com a emissão de cheques sem fundos que somaram um prejuízo aproximado de trezentos mil reais.

Entre os golpes aplicados pelos estelionatários, está o aluguel de cinco veículos que não foram devolvidos à locadora e os investigados fugiram com os mesmos, abandonando a empresa Global aberta somente para se aplicar os golpes na cidade.

O investigado D.B.C, preso no dia 5 de abril de 2021, era um dos mentores da associação criminosa, sendo que já havia contra ele um histórico de golpes anteriores praticados na cidade de Uberaba, por meio da venda de falsos pacotes de turismo e falsa venda de móveis. Havia ainda contra D.B.C mais três mandados de prisão em aberto no sistema.

A investigação criminal já havia sido concluída com o respectivo pedido de prisão de todos os autores, encontrando-se o processo em tramitação na Comarca de Frutal. O autor A.S havia sido preso no final do ano de 2019, enquanto os outros autores seguiam foragidos.

Participaram das investigações os delegados João Carlos Garcia Pietro Júnior e Bruno Gustavo Guaracho, os investigadores Luiz Carlos Fernandes da Silva e Viviane Ribeiro Vilas Boas e a escrivã. Mercya Alouan.