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Polícia investiga morte de jovem na BR-364

Para a Polícia Civil, o atropelamento foi intencional, o que configura homicídio

Por João Cerino em 20/04/2021 às 16:16:42

A morte do transformista Antonio Marcos Pereira dos Santos, mais conhecido como Yara Pereira Santos, está sendo investigada pela Polícia Civil de Frutal desde o início e a hipótese mais considerada é a de que houve homicídio. O atropelamento que matou o jovem, no sábado, por volta das 23h25, desperta essa suspeita por conta de informações passadas por pessoas que estavam no Auto Posto Jaó e viram o que aconteceu. Segundo o delegado Murilo Cesar Antonini Pereira, a investigação solicitou imediatamente a perícia e já destinou o caso para a área de homicídio, passando a colher depoimentos e ouvir testemunhas, juntamente com a Polícia Militar.

Segundo Antonini, o delegado plantonista já destinou o caso para a área de homicídios assim que chegaram alguns depoimentos de testemunhas e isso ajudou a encontrar o carro usado no crime, que estava escondido. "O veículo foi periciado no local e apreendido, mas o suspeito não foi localizado. Nós tivemos informações de que ele se apresentaria, mas isso não ocorreu. A Polícia Civil está colhendo informações e fontes de provas para confirmar o homicídio doloso, pois as informações demonstram que o atropelamento foi intencional, que o suspeito teria usado o carro como arma para cometer o homicídio.

De acordo com o delegado, tudo ainda precisa ser bem apurado, mas todas as medidas estão sendo tomadas, pois o caso repercutiu muito e há clamor social. A mãe do jovem, durante fala ao Jornal da 97, disse acreditar que o filho conhecia o criminoso e que, pela conduta do advogado, "ele vai dizer que não tinha intenção de matar, mas teve." Segundo disse, ela não tem provas, mas iria passar todas as suas suspeitas ao delegado, pois acredita nas pessoas que informaram que o suspeito e a vítima estavam conversando e que, depois, o carro saiu, deu a volta e atropelou. "Eu quero justiça, mas pelo jeito não vai ter. Meu filho não tinha problema com ninguém. Eu vi uma foto do corpo dele, passou por cima uma vez e depois novamente."

A mãe informou que o jovem faleceu por hemorragia no fígado e teve o braço e perna quebrados como viu em foto do IML. Ela afirmou ainda que pretendia ficar na delegacia para ver o autor do crime. Segundo ela, testemunhas disseram que Yara estava à beira da BR-364, quando um carro se aproximou e pareceu que os dois estavam conversando, mas, depois de algum tempo, o motorista do veículo saiu do local, retornou e a atropelou.

Segundo o delegado que apura o caso, o carro estava escondido na parte dos fundos da casa do suspeito pelo crime, que, segundo informou, já foi identificado, mas ainda não se apresentou, conforme havia sido combinado em contatos de seus advogados. Mesmo assim, a PC continua buscando mais provas para acrescentar nas investigações e definir a questão quanto ao homicídio ser doloso ou não para a conclusão do inquérito.

Fonte: Com informações de Polícia Civil, Blog do Portari e Jornal da 97

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