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Discussão entre mulheres vira caso de polícia

Cada uma das envolvidas deu a sua versão sobre o caso e a PM fez as orientações necessárias

Por João Cerino em 17/12/2021 às 15:10:52

Um atrito verbal entre duas mulheres foi motivo de uma solicitação para que a PM atendesse a uma senhora que se queixou de ter sido vítima da empregada doméstica que trabalha em uma casa onde ela é recebida pela vizinha para conversar e tomar café. De acordo com a solicitante, a empregada não gosta dela pelo fato de ser pobre e porque toda vez que vai à casa da vizinha, ela é obrigada a fazer café e servi-la. O atrito entre as duas teria começado quando ela estava conversando com a vizinha e a empregada, que estava ouvindo a conversa, começou a interferir no assunto. A solicitante não aceitou a intromissão, iniciando a discussão entre as duas.

De acordo com a queixa, a empregada doméstica disse que iria "lhe dar um murro na cara" e, após a ameaça, agarrou-a pelos dois braços e a retirou da residĂȘncia, fechando então o portão. A vizinha, segundo ela, apenas dizia para que sua empregada que não fizesse tal ação. Ao falar com a empregada doméstica, a equipe da Polícia Militar ouviu que, hĂĄ cerca de vinte dias atrĂĄs, sua patroa permitiu a entrada da neta da solicitante, de 8 anos de idade, na residĂȘncia e, durante essa visita, devido aos afazeres e por não ficar vigiando sua empregadora, não viu que a criança estava no local.

Quando a avó procurou pela neta, houve um desencontro de informações e ela informou que a criança não estava ali, começando então uma confusão por conta desse fato, mas que foi esclarecida no local. Disse também que, no dia 9, a solicitante foi até seu local de trabalho criando confusão, querendo saber o porquĂȘ havia lhe respondido que sua neta não estava na casa, começando mais um desentendimento entre as duas, que foi encerrado, segundo a empregada, quando ela agarrou a mulher e a retirou da casa, mas afirmando que isso não ocorreu de forma bruta.

Ainda segundo a empregada, a solicitante continua indo à casa da sua patroa, mas, por ordem da empregadora e seu esposo e filhos dos patrões, não permite mais a sua entrada, pois, devido às confusões causadas, a família prefere não manter mais contato com a solicitante e sua neta. Disse ainda que, por estar seguindo as ordens de seus empregadores, a solicitante acha que é coisa pessoal e sempre estĂĄ provocando algum tipo de discussão quando não consegue ter acesso à vizinha. Ela concluiu informando que não teve nenhum tipo de contato com a solicitante na data de solicitação da PM. Os policiais fizeram o registro e orientaram as duas partes.

Fonte: Assessoria de Comunicação Organizacional - 4ÂȘ Cia Ind.

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