Balabanner

Forças Armadas inspecionaram urna eletrônica no TSE

Técnicos das Forças Armadas foram neste dia 3 ao Tribunal Superior Eleitoral em Brasília, para inspecionar os códigos-fonte da urna eletrônica

Por João Cerino em 04/08/2022 às 10:42:02

Técnicos das Forças Armadas foram ao Tribunal Superior Eleitoral em Brasília neste dia 3, para inspecionar os códigos-fonte da urna eletrônica e dos sistemas eletrônicos de votação, informou a assessoria da Corte. Pelo cronograma de trabalho, pela manhã foram feitas reuniões explicativas com técnicos da Justiça Eleitoral, e à tarde, os códigos-fonte começam a ser inspecionados numa sala instalada pelo TSE em sua sede especificamente para este fim.

Código-fonte é um conjunto de comandos e instruções, escritos em linguagem para computadores, que integram um programa capaz de acionar o funcionamento de equipamentos eletrônicos. A inspeção dos códigos-fonte das eleições por integrantes das Forças Armadas ocorre após o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ter enviado um ofício ao TSE pedindo acesso "urgentíssimo" aos dados, o que aconteceu no dia 1º de agosto.

Em resposta, o TSE informou que o acesso a todos os códigos-fonte utilizados nas Eleições 2022 estão disponíveis desde outubro do ano passado para as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral, incluindo as Forças Armadas. A inspeção já foi realizada, por exemplo, pela Controladoria-Geral da União-CGU, Ministério Público Federal-MPF e Senado. A Polícia Federal marcou para realizar o procedimento entre os dias 22 e 28 deste mês.

PARTIDOS

Todos os partidos políticos também podem inspecionar os códigos. Até o momento, se interessaram pelo procedimento as siglas PV, PL e PTB, embora somente esta última tenha de fato conduzido uma inspeção, informou o TSE. Desde as eleições municipais de 2020, o TSE vem ampliando o rol de entidades que podem ter acesso livre aos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação, desenvolvidos por programadores da própria Justiça Eleitoral.

Além de órgãos oficiais, a lista inclui, entre outros, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB e os departamentos de tecnologia de instituições acadêmicas. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul realizou a inspeção em março. Além disso, a Universidade Federal de Pernambuco, a Universidade Estadual de Campinas e a Polícia Federal participam de um projeto-piloto que permite acesso remoto aos códigos.

Fonte: Agência Brasil

Comunicar erro