Atropelamento tira a vida de mulher na BR-364

Uma mulher identificada como Dulciléia Ferreira de Andrade, de 36 anos, foi vítima fatal de um atropelamento ocorrido na noite deste dia 21 na BR-364, nas proximidades do viaduto "Conrado Heitor de Queiroz." O acidente aconteceu por volta das 21h00, quando ela tentou atravessar a rodovia em uma bicicleta e foi atingida por dois carros, sendo eles um Chevrolet Ônix, que bateu contra ela primeiro e a lançou para cima, quando foi novamente atropelada por um VW Gol, que a teria atingido após a queda. Ela foi levada pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Frei Gabriel, onde faleceu por conta dos ferimentos graves que sofreu.

A reportagem do site esteve no local logo após a ocorrência e apurou que o acidente aconteceu quando a vítima, atravessava a rodovia em um ponto próximo ao viaduto que divide a cidade com o bairro Francisco Moron, onde ela morava. Pela cena vista no local, ela estava tentando atravessar a via próximo à empresa Nutritaurus quando foi atingida pelo Chevrolet Ônix, cujo motorista permaneceu no local. O VW Gol de cor preta, que, segundo populares, estaria envolvido no acidente, estava fora da rodovia, em um acesso fora da rotatória do viaduto.

Um dos bombeiros que atendeu ao caso disse, no local do acidente, que provavelmente, a vítima teria sofrido um duplo atropelamento, primeiro pelo Ônix e, em seguida pelo Gol. O proprietário do Gol, que também permaneceu no local após deixar o carro fora da rodovia, negou o atropelamento e disse que teria apenas passado muito próximo da vítima. A perícia da Polícia Civil foi ao local e colheu os dados para determinar com mais acerto como foi a dinâmica do acidente e quais foram os fatores envolvidos na morte.

O falecimento da vítima foi confirmado na noite do domingo, por volta das 23h00. O corpo foi levado para o IML de Frutal, onde passará por procedimentos de investigação durante a autópsia e depois será liberado para a família e posterior sepultamento.

DA REDAÇÃO - O local do acidente é um ponto próximo à passarela que existe no centro da Avenida Brasília para oferecer segurança a pedestres, mas a observação diária prova que as pessoas frequentemente preferem atravessar de um lado para outro usando as brechas existentes, como por exemplo, o local onde ocorreu o atropelamento. Antes da construção do viaduto, o local era palco de muitos acidentes, a maioria fatais e hoje, anos depois, ainda continua a fazer vítimas, seja por falta de cuidado ou pela pressa do dia-a-dia.

A população faz cobranças pela construção de uma passarela no ponto onde ocorreu o acidente há muito tempo e existem diversos pedidos de vereadores para que a estrutura seja construída, já que a opção do cidadão é passar pela área para ter acesso aos bairros onde moram e à região comercial da cidade. No entanto, muitos comentários especulavam que de nada adiantaria a construção da passarela, pois a população que faz uso das alternativas perigosas sempre insistiria em seguir o caminho mais curto e menos seguro. Uma outra ideia debatida pelos curiosos durante o registro do acidente seria a iluminação das margens da rodovia naquele trecho.