URGÊNCIA
O diretor executivo da organização não governamental Todos pela Educação, Olavo Nogueira, disse que a justificativa é adequada, desde que sejam mesmo poucos dias de prorrogação. "É importante que este movimento não enfraqueça o senso de urgência em relação à necessidade de avanço da matéria", afirmou Nogueira. Para ele, a espera por decisões sobre o Ensino Médio gera incertezas na vida dos estudantes brasileiros. "Algumas questões geram repercussões no curtíssimo prazo, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio-Enem de 2024. Um atraso pode gerar fragilização da importância de se avançar rápido."
Segundo Nogueira, esta é uma decisão que precisa ser apresentada o mais depressa possível para garantir tranquilidade e segurança para os profissionais de educação e estudantes. Inclusive, porque o ano letivo de 2024, conforme explica, envolve planejamentos e muita organização. "São movimentos que não são feitos da noite para o dia."
PRINCÍPIOS
O diretor da ONG 'Todos pela Educação' avalia que os princípios da reforma são muito positivos, o que incluiria três aspectos: aumento da carga horária, mudança na arquitetura curricular com um currículo mais diversificado e a busca por maior integração da educação profissional com o Ensino Médio regular. "Esses seriam movimentos que nos aproximam daquilo que os países com sistemas educacionais mais sólidos já fazem", enfatizou.
Agência Brasil