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QUADRILHA

PF deflagrou segunda fase de operação

A Polícia Civil deu sequência na Operação Rio de Metal e prendeu duas pessoas


Divulgação/PCMG

A segunda fase da Operação Rio de Metal, realizada pela Polícia Civil no dia 24/11, na região Central de Minas, resultou na prisão de dois homens, com idades de 32 e 36 anos, detidos após cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. A primeira fase da ação ocorreu em junho deste ano, em Barão de Cocais, na região Central de Minas, quando os policiais, com apoio de uma aeronave, sobrevoaram a região para o mapeamento das ações criminosas e cumpriram mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos, além de maquinário para extração de minério, tratores, caminhões, carros, computadores, notebooks e documentos, incluído os alvarás de funcionamento.

A ação da segunda fase ocorreu nas cidades mineiras de Barão de Cocais, Mariana, Alvinópolis, Santa Bárbara e Sete Lagoas e teve como objetivo o combate a ações ilegais de indivíduos envolvidos com o furto, roubo, receptação qualificada e sonegação de impostos referentes à subtração de minério de ferro. Após meses de monitoramento de campo e trocas de informações, policiais da Primeira Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, pertencente ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio-Depatri, apuraram que a organização criminosa invadia propriedades particulares.

A área em questão é de uma empresa de mineração, onde eram cometidos furtos e, em algumas situações, até roubos, com uso de arma de fogo. Os levantamentos apuraram que os indivíduos, organizados em células criminosas, agiam durante a madrugada, em áreas de matas como proteção natural, com presença de "olheiros", que utilizavam rádios de comunicação e armas de fogo para contenção. A quadrilha tinha estrutura logística para deslocamento de máquinas e receptadores previamente acionados.

As investigações indicaram uma complexa estrutura organizacional criminosa, contando ainda com empresas-fantasma para locação de máquinas pesadas, como tratores, caminhões, implementos minerários, como plantas de beneficiamento, britadores, geradores de alta potência, entre outros. Ainda, nas apurações foi identificado que o alvo do grupo criminoso seria o minério de ferro, o qual, depois de subtraído, era repassado a diversos receptadores para beneficiamento e revenda a terceiras empresas, com emissão de notas fiscais fraudulentas.

As investigações também apontaram que, além dos municípios mineiros, outras vítimas no estado de São Paulo tiveram prejuízos. Uma das empresas vítimas de furto mediante fraude teve levados mais de quinze veículos de grande porte. Para o delegado Wesley Campos, não obstante os danos causados, crimes conexos são comuns para o objetivo final da célula criminosa, como o estelionato na montagem de empresas, apropriação indébita de veículos e maquinários, furto mediante fraude, sonegação de impostos e outros. As investigações prosseguem com intuito de levar a Justiça os demais associados criminosos.

As apreensões recolheram duas carretas bi-trem, dois conjuntos caminhão/carreta, dois tratores de grande porte modelo pá-escavadeira, um trator de grande porte modelo escavadeira hidráulica, aparelhos celulares, documentos e rádios de comunicação.

Ascom-PCMG

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