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FRAUDE

PF desenvolveu nova operação para combater fraudes no Auxílio Emergencial em Minas Gerais

Ação aconteceu em Belo Horizonte, Betim, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Nova Serrana, Carmo da Mata, Jacutinga, Ituiutaba e Uberlândia


Foto - Lucas Franco - TV Globo

Policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão, fizeram 39 bloqueios de contas bancárias e adotaram 13 medidas cautelares diversas da prisão de responsáveis por empresas investigadas na nova fase da operação Subitis Auxilium 2.0, para combater fraudes ao Auxílio Emergencial em Minas Gerais. Todas as decisões judiciais foram expedidas pela 11ª Vara Federal de Belo Horizonte e cumpridas por sessenta policiais federais em onze cidades, sendo Belo Horizonte, Betim, Ribeirão das Neves, Sabará e Santa Luzia na Região Metropolitana, Nova Serrana e Carmo da Mata no Centro-Oeste, Jacutinga no Sul e ainda Ituiutaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

De acordo com a PF, as medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial-EIAFAE, com a participação do Ministério Público Federal-MPF, Ministério da Cidadania-MCid, Caixa, Receita Federal-RF, Controladoria-Geral da União-CGU e Tribunal de Contas da União-TCU. No estado, o prejuízo estimado é de mais de um milhão de reais.

O objetivo da ação é identificar a ocorrência de fraudes e desarticular os crimes. Segundo a PF, foram identificadas irregularidades de alta complexidade em auxílio emergencial que utilizaram modelos sofisticados de execução. As informações iniciais são da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial-BNFAE da PF, que reúne dados de comunicações de irregularidades referentes ao pagamento fraudulento do auxílio, após terem sido analisados e confirmados pela Caixa.

Por meio do cruzamento desses dados, foi possível identificar beneficiários de valores vindos de contas contestadas por fraude junto à Caixa e que foram utilizados para efetuar diversas compras em estabelecimentos comerciais, por intermédio de máquinas de cartão de crédito ou débito e compras virtuais, com indícios de conivência por parte dos responsáveis ou funcionários.

"Esses indivíduos recebiam fraudulentamente e, muitas vezes, não conseguiam sacar esse dinheiro. Então eles precisavam de um modo de ver esse valor materializar. Determinadas empresas em que essas pessoas vinham em horários diversos, em horários que normalmente o comércio não está aberto à noite", diz o delegado da PF Cléo Mazzotti, explicando como os suspeitos sacavam o dinheiro indevidamente.

Ninguém foi preso na operação da terça-feira passada porque, de acordo com a PF, ainda é necessária mais investigação. Os suspeitos podem responder por crimes como falsidade ideológica, estelionato, organização criminosa e uso de documento falso.



Por G1 Minas e TV Globo ?- Belo Horizonte

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