No dia 22, por volta das 17h27, durante patrulhamento, uma guarnição policial militar recebeu uma denúncia anônima de que haveria um veículo produto de furto em uma residência e, no local, ao verificar a situação, após uma testemunha liberar a entrada dos policiais no local, foi vista uma motocicleta de cor vermelha na varanda. Ao vistoriar o veículo, os policiais viram que estava sem a placa de identificação veicular e, em consulta pelo número do chassi e número do motor, foi determinado que a motocicleta seria uma Honda CG-125 Today ano 1991, cadastrada no Detran com a placa BMX-1060, com sinalização de queixa de furto.
O veículo foi alvo de ação criminosa em 3 de fevereiro e, após questionar a testemunha sobre onde havia adquirido a motocicleta, disse que seu esposo a teria comprado no dia anterior, não sabendo informar com quem ele teria feito o negócio. O marido disse que fez a compra em horário compreendido entre 14h00 e 15h00 do dia anterior de um cidadão conhecido perto da rodoviária, que estaria no local com a motocicleta em cima da carroceria de um veículo Ford Pampa de cor prata, oferecendo em venda.
O homem informou que pagou R$500,00 pela motocicleta, sendo feito o adiantamento de R$ 450,00 para que fosse feita a entrega em seu endereço e o restante seria quitado quando ele recebesse seu ordenado no mês de março. Ao ser perguntado se saberia informar onde esse cidadão reside, disse apenas que seu contato foi muito rápido e que ele havia dito que residiria no município de Planura. Ele acrescentou que a pessoa teria idade aproximada de 40 anos, de cor parda, altura aproximada de 1,26 metros, seria gordo e estava vestido com uma calça jeans azul escuro, camisa xadrez preta de mangas longas e usava um chapéu de palha, parecendo-se a um carpinteiro.
Quando perguntado se não desconfiou da procedência do veículo pelo valor baixo, informou que o cidadão estava oferecendo o veículo como sendo "de leilão" e que a nota fiscal da leiloeira seria entregue quando o restante do pagamento fosse realizado. Por se tratar de produto de crime, a motocicleta foi recolhida ao pátio de veículos do município de Frutal. A testemunha não foi conduzida à delegacia, pois o autor assumiu a autoria da receptação do veículo, informando que sua esposa não sabia da origem e nem como se deu a negociação da motocicleta.
Assessoria de Comunicação Organizacional - 69º BPM - Frutal-MG