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DILIGÊNCIA

PC vai investigar entrada de celulares no presídio

A Polícia Civil investiga e a Polícia Penal cuida da questão da falta disciplinar


Os casos recentes em que mais de quinze aparelhos celulares foram encontrados dentro do Presídio de Frutal terão seus desdobramentos em separado, com a Polícia Penal cuidando da questão disciplinar dos detentos e a Polícia Civil fazendo a apuração de como tais aparelhos foram parar dentro das celas, assim como carregadores e outros componentes eletrônicos, como chips e fones de ouvido. O delegado regional Fabrício de Oliveira Altemar aponta que essa questão vai gerar duas linhas de atuação, que ficarão a cargo da Polícia Civil e da Polícia Penal, cada uma agindo de acordo com as suas atribuições.

Fabrício explica que a localização e apreensão de aparelhos celulares dentro do Presídio de Frutal gera duas situações, a primeira em que donos dos celulares sofrerão sanções disciplinares e a segunda para apurar como obtiveram os aparelhos. Segundo ele, em uma primeira situação, os detentos cometeram falta disciplinar de acordo com a Lei de Execução Penal e responderão pelo Artigo 49, inciso 7, que penaliza quem "tiver ou usar aparelho telefônico, de rádio ou similar que permita comunicação com outros presos ou com o ambiente externo." "É um procedimento administrativo vinculado ao presídio e à Justiça local para punir a falta disciplinar."

Já a Polícia Civil deve trabalhar para identificar quem foi responsável por colocar esses aparelhos celulares dentro do presídio, conduzindo uma investigação de acordo com o Artigo 349-A do Código Penal, que se refere a "ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho de telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar sem autorização legal em estabelecimento prisional." "Essa infração já tem uma pena de três meses a um ano e é feita por meio da instauração de um TCO para apurar como esses aparelhos celulares entraram dentro do presídio."

ENGOLIDOS

A Polícia Civil ainda vai se dedicar à apuração de dois casos em que detentos engoliram aparelhos celulares de tamanho pequeno, conhecidos como mini-celulares, para escapar das vistorias dos agentes penais. Dois presos tiveram de ser encaminhados para cirurgia em Uberaba para fazer a retirada mini-celulares do aparelho digestivo, com um caso sendo descoberto no dia 10 e outro no dia 11. Ambos os casos foram diagnosticados no Hospital Frei Gabriel, em Frutal, por meio de exames de raio-x e depois encaminhados para o Hospital Escola de Uberaba.


Terceira Delegacia Regional de Polícia Civil

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