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PF prendeu mulher por tráfico em Confins

Uma passageira com 21 anos foi surpreendida com treze quilos de skunk


Belo Horizonte - Uma mulher de 21 anos foi presa na manhã do dia 29 de agosto no aeroporto internacional em Confins. A Polícia Federal descobriu que ela estava transportando aproximadamente treze quilos de droga ilícita e os agentes em fiscalização de rotina identificaram que havia substância suspeita em uma bagagem.

O volume era transportado por uma passageira que acabara de desembarcar de voo oriundo da cidade de Campo Grande-MS. Após realizados os testes confirmou-se ser a substância o skunk, também conhecido como supermaconha.

A mulher, autuada em flagrante, responderá pelo crime de tráfico interestadual de drogas e poderá ser condenada a até 25 anos de reclusão.

VOCÊ QUER SABER MAIS?

Segundo Líria Alves, graduada em Química e membro da equipe Brasil Escola, o skank (ou skunk) é uma droga e seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, fazendo com que indivíduo tenha dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios. A droga provoca lapsos de memória e afeta a coordenação motora. Também conhecida como supermaconha, o skunk é uma droga mais potente que a maconha, mas ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo, que é o THC-Tetra-hidro-canabinol.

O que torna o skunk uma forma mais concentrada de entorpecente se deve ao cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do skunk é feito em estufas com tecnologia hidropônica, ou seja, de fazer a plantação em água. Segundo estudos, o skank possui um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor. A droga, após fumada, começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor.

O skunk tem efeitos colaterais por ser mais entorpecente que a maconha e seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, fazendo com que o indivíduo tenha dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios e lapsos de memória, além de afetar a coordenação motora. Em geral, os efeitos da droga são semelhantes aos da maconha, como excitação, aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e distúrbios na percepção de tempo e espaço.

Referência - SOUZA, Líria Alves de. "Skank"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/drogas/skank.htm. Acesso em 03 de setembro de 2022.


Comunicação Social - PF-MG

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