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PRISÃO

PC de Frutal prendeu golpistas no Ceará

A organização criminosa praticava estelionato por meio de fraude eletrônica, em especial o golpe do WhatsApp


Equipe da Delegacia de Frutal encarregada da investigação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Frutal e com apoio operacional da Polícia Civil de Fortaleza-CE desencadeou a Operação Dublê nas cidades de Fortaleza e Maracanaú, visando prender integrantes de uma organização criminosa especializada e voltada à prática de crimes cibernéticos na modalidade fraude eletrônica, que foram cometidos em diversas cidades de Minas Gerais e em outros estados brasileiros. A Vara Criminal de Frutal expediu dez mandados, dos quais foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva contra três homens, de 26, 29 e 38 anos outras três mulheres, de 45, 36 e 28 anos.

Segundo foi apurado, os investigados constituíram uma organização criminosa destinada a praticar crimes de estelionato na modalidade fraude eletrônica, em especial o golpe do WhatsApp, com o qual obtiveram vantagens ilícitas de diversas vítimas no estado de Minas Gerais e em outros estados da federação. As diligências policiais ainda vão prosseguir para a localização e o cumprimento dos outros mandados.

O golpe de clonagem de WhatsApp ocorre quando os criminosos fazem a clonagem do aplicativo da vítima ou usam a imagem de um parente ou amigo no perfil do aplicativo para enganar a vítima. Eles usam um novo número, com o qual afirmam ter sido vinculado ao seu chip em substituição ao anterior e, desta forma, passando-se por conhecidos ou familiares da vítima, manipulam a sua boa-fé e pedem a transferência de quantias em dinheiro via sistema Pix para contas de terceiros.

Somente em Minas Gerais, os investigados aplicaram golpes nas cidades de Frutal, Patrocínio, Lagoa da Prata, Nanuque, Uberaba, Poços de Caldas, Uberlândia, Três Corações, Ituiutaba, Santa Luzia, Belo Horizonte, Araguari, Vespasiano, Iguaçu, Ubá, Ribeirão das Neves, Araxá, Juiz de Fora e Ipatinga, levando das vítimas a quantia aproximada de R$120.000,00 por meio do sistema Pix.

As investigações policiais mostram que o grupo criminoso pode ter conseguido quantia superior a um milhão de reais em golpes aplicados em todo o país. Foi identificado que o grupo criminoso abriu aproximadamente 185 contas bancárias para praticar os golpes financeiros, sendo que a autoridade policial solicitou à Justiça que fosse feito o bloqueio destas contas e o sequestro de eventuais valores nelas depositados. As representações foram acolhidas favoravelmente pelo juiz da Comarca de Frutal.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato na modalidade fraude eletrônica, mas as investigações prosseguirão por meio de apuração do crime de lavagem de dinheiro para que seja possível rastrear o dinheiro reunido pelos golpistas.

A operação policial foi denominada de dublê haja vista que, tal como no universo cinematográfico em que um dublê desempenha ações de risco no lugar do ator, os golpistas, por meio da aquisição da imagem da vítima e de um novo número telefônico, assumem um papel de falsa identidade, agindo em seu nome para praticar golpes financeiros e solicitar dinheiro de parentes e amigos próximos. Saiba mais no site da PCMG.


Terceira Delegacia Regional de Polícia Civil

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